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Acordo promete reduzir quantidade de açúcar de 6 alimentos: veja quais


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Na última segunda-feira (26), o governo brasileiro firmou um acordo com a indústria de alimentos a fim de reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022.

“Dentro do que a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, vamos buscar que o cidadão tenha informação e, gradativamente, junto com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis”, disse o ministro da saúde, Gilberto Occhi.

Segundo o Ministério da Saúde, o brasileiro costuma consumir, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o equivalente a 18 colheres de chá.

Acordo para reduzir nível de açúcar

O acordo se compromete a reduzir os níveis de açúcar dos alimentos abaixo nas seguintes porcentagens:

  • Bebidas açucaradas – 33,8%
  • Biscoitos – 62,4%
  • Bolos – 32,4%
  • Mistura para bolos – 46,1%
  • Achocolatados – 10,5%
  • Produtos lácteos – 53,9%

Segundo Wilson Mello, presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), os termos do acordo têm sido discutidos desde 2007. Primeiro, foram firmados tratados sobre a redução de gordura trans e, posteriormente, de sal. Agora, chegou a vez do açúcar.

O acordo foi assinado pelo Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Abia, Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), Associação Brasileira de Laticínios e Associação Brasileira de Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (ABIMAPI).

Por que açúcar faz mal?

O açúcar altera a produção da leptina, hormônio da saciedade, além da produção de colágeno e elastina. Também possui alto teor calórico e nenhum valor nutricional.

Ele ainda promove inflamação e infecção, comprometendo o sistema imunológico abrindo caminho para vírus e bactérias.

Esse alimento também aumenta os níveis de insulina e promove o armazenamento de gordura, o que eleva as taxas de triglicerídeos e favorece diabetes, asma, alterações de humor, cálculos biliares, hipertensão, artrite e até doenças cardiovasculares.

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